Ao longo de 20 quilômetros da adutora Monsenhor Expedito, entre os municípios de São Pedro e Ielmo Marinho, a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) registrou, por meio de Boletim de Ocorrência, cinco ligações irregulares, que retiravam água potável para particulares em detrimento do atendimento de milhares de pessoas que estão nas cidades precisando do líquido. A fiscalização foi feita em dias alternados de dezembro do ano passado e agora no mês de janeiro pela Regional Natal Norte, responsável pelo abastecimento destas cidades.
Além do crime de furto de água, são danificados equipamentos necessários à operação das adutoras que se chamam descargas e ventosas. A construção de adutoras tem o objetivo específico de atender cidades que dependem de mananciais intermitentes. No período da estiagem, elas são fundamentais para levar água potável a regiões que estariam sem condições de atendimento com o esvaziamento dos seus reservatórios.
Porém, muitos proprietários rurais danificam os equipamentos destes sistemas de abastecimento para retirar água potável para atividades como irrigação ou para encher reservatórios privados. A água da adutora recebe tratamento, um processo que exige investimento e atende legislação federal, para atender ao abastecimento humano. Ao usar água tratada para outros fins, os responsáveis pelas ligações clandestinas nas adutoras fazem o uso indevido do produto distribuído.
Ao subtrair um produto destinado a milhares de pessoas com um objetivo particular, os responsáveis por ligações clandestinas estão impedindo essas pessoas de receber água potável em razão da existência de "gatos" nas adutoras. A Caern, responsável pela manutenção e distribuição de água das adutoras no RN, encontra corriqueiramente ligações clandestinas em suas fiscalizações em áreas rurais. Por este motivo, as últimas cidades atendidas pelo sistema sofrem com o desabastecimento.
No caso do trecho da adutora Monsenhor Expedito, a cidade de Ielmo Marinho, normalmente é penalizada em função das irregularidades encontradas no sistema de abastecimento. Em outubro e novembro do ano passado, as partes altas de Ielmo Marinho não puderam ser abastecidas em razão da escassez de água da adutora provocados pelos desvios. O trabalho de fiscalização conta com o apoio do Ministério Público do Estado. A Caern destaca que é importante que a população contribua denunciando quem está fazendo uso indevido da água das adutoras, comparecendo aos escritórios da Caern nas cidades. O número do telefone do escritório que atende cada consumidor consta na conta de água.
Motos
A Caern adquiriu, em dezembro, 32 motos que estão sendo utilizadas para a fiscalização de adutoras. As novas motos contribuem ainda para a companhia melhorar a manutenção dos sistemas de produção e distribuição de água. A empresa está providenciando os trâmites para realização de outras licitações para aquisição de equipamentos que garantem o bom funcionamento das adutoras, identificando vazamentos e coibindo desvios.
Com informações da ACS/Caern
A adutora Monsenhor Expedito, segundo a Caern, sofre com desvios de água nos municípios de São Pedro e Ielmo Marinho
Além do crime de furto de água, são danificados equipamentos necessários à operação das adutoras que se chamam descargas e ventosas. A construção de adutoras tem o objetivo específico de atender cidades que dependem de mananciais intermitentes. No período da estiagem, elas são fundamentais para levar água potável a regiões que estariam sem condições de atendimento com o esvaziamento dos seus reservatórios.
Porém, muitos proprietários rurais danificam os equipamentos destes sistemas de abastecimento para retirar água potável para atividades como irrigação ou para encher reservatórios privados. A água da adutora recebe tratamento, um processo que exige investimento e atende legislação federal, para atender ao abastecimento humano. Ao usar água tratada para outros fins, os responsáveis pelas ligações clandestinas nas adutoras fazem o uso indevido do produto distribuído.
Ao subtrair um produto destinado a milhares de pessoas com um objetivo particular, os responsáveis por ligações clandestinas estão impedindo essas pessoas de receber água potável em razão da existência de "gatos" nas adutoras. A Caern, responsável pela manutenção e distribuição de água das adutoras no RN, encontra corriqueiramente ligações clandestinas em suas fiscalizações em áreas rurais. Por este motivo, as últimas cidades atendidas pelo sistema sofrem com o desabastecimento.
No caso do trecho da adutora Monsenhor Expedito, a cidade de Ielmo Marinho, normalmente é penalizada em função das irregularidades encontradas no sistema de abastecimento. Em outubro e novembro do ano passado, as partes altas de Ielmo Marinho não puderam ser abastecidas em razão da escassez de água da adutora provocados pelos desvios. O trabalho de fiscalização conta com o apoio do Ministério Público do Estado. A Caern destaca que é importante que a população contribua denunciando quem está fazendo uso indevido da água das adutoras, comparecendo aos escritórios da Caern nas cidades. O número do telefone do escritório que atende cada consumidor consta na conta de água.
Motos
A Caern adquiriu, em dezembro, 32 motos que estão sendo utilizadas para a fiscalização de adutoras. As novas motos contribuem ainda para a companhia melhorar a manutenção dos sistemas de produção e distribuição de água. A empresa está providenciando os trâmites para realização de outras licitações para aquisição de equipamentos que garantem o bom funcionamento das adutoras, identificando vazamentos e coibindo desvios.
Com informações da ACS/Caern
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